Como está a minha empresa? Como evitar uma catástrofe?
Ao longo dos últimos anos fizemos horas de cálculos, reuniões e levantamento de dados para entender de verdade o que está acontecendo com nossos clientes.
Ao perguntarmos o que está havendo a resposta é uma e na maioria dos casos a verdade era outra. Isso acontece simplesmente porque o empresário está atolado em suas atividades rotineiras, um funcionário que faltou, uma resposta de um cliente que nunca chega e nos boletos que se acumulam. O volume de informações, geralmente desorganizado, faz com que tudo isso confunda o empresário e a conclusão seja imprecisa. A ação tomada nesses casos é para resolver algo que não é o problema principal, ou seja, uma decisão provavelmente errada.
Para ficar mais claro, vamos comentar casos já resolvidos pela Roama:
Caso 1 – Clínica veterinária
Visão da empresária: não sabia se o faturamento da empresa era suficiente para manter todos os funcionários da empresa. Essa dúvida gerava um receio e impedia que a clínica se expandisse.
Realidade: o faturamento era mais do que suficiente. Foram feitos diversos ajustes de controles financeiros e rotinas administrativas que deixaram a visão mais clara. A empresa dobrou seu faturamento pois as decisões tomadas começaram a ser tomadas com clareza.
Caso 2 – Culpa da crise
Visão da empresária: a crise está atrapalhando as minhas vendas e não consigo pagar meus fornecedores.
Realidade: a empresa, por si só, era sustentável, mas a mistura de contas pessoais com empresariais fazia com que não sobrasse dinheiro para pagar os fornecedores. Sim, a crise diminuiu as vendas, mas a empresa poderia se manter de pé tranquilamente se não fossem as altas despesas pessoais.
Caso 3 – Meu preço é muito baixo
Visão da empresária: meu preço é muito baixo, preciso aumentar muito para não ter prejuízo.
Realidade: sim, o preço estava baixo mesmo, mas aumentar não resolveria. O problema principal era a quantidade de vendas, portanto focar apenas na solução inicialmente pensada não traria muitos resultados. Fizemos todos os cálculos e definimos os preços justos a serem cobrados, depois novas medidas foram tomadas para que mais pessoas conhecessem a empresa e então as vendas pudessem ser alavancadas.
Caso 4 – Está tudo errado
Visão do empresário: eram tantos problemas citados que ficava difícil elencar prioridades. O problema era o aluguel, o preço cobrado, a taxa do ifood, quantidade de funcionários, compras em excesso e até cogitou-se terceirizar a produção, entre outros problemas.
Realidade: depois de várias análises conseguimos elencar em ordem de prioridade o que precisava ser mudado. Primeiramente controlar melhor os custos de produção com melhores negociação e rotinas de gerenciamento das compras. Após isso, reduzir a quantidade de funcionários que claramente estava em excesso. Depois, reavaliar o custo de cada item vendido para que seja formado um novo preço. Após isso outras diversas ações foram elencadas como a melhoria das rotinas administrativas e aprofundamento das análises.
Nesse caso eram tantos problemas a serem resolvidos que se as medidas fossem tomadas na ordem inversa poderia haver um grande problema para o negócio. Felizmente a primeira atitude foi contratar uma consultoria especializadas para de fato entender o que estava acontecendo.
O que teria acontecido em uma realidade paralela?
No caso 1, se a decisão tomada fosse a redução da quantidade de funcionários a empresa nunca teria crescido da forma que cresceu.
No caso 2, sem a redução das despesas pessoais o problema só se tornaria pior.
No caso 3, só aumentar os preços continuaria dando prejuízos ao negócio. O foco mudou para aumentar as vendas
No caso 4 diversas medidas fora de contexto poderiam tornar a empresa insustentável
Ainda bem que no mundo real elas tomaram a correta decisão de contratar uma empresa para entender o que estava acontecendo.
O que fazer então?
Sabe aquela pessoa que está sentindo dores e busca no google o que fazer e acha que tem câncer? Pois é, o google não vai dizer o que está acontecendo com sua empresa, mas uma empresa especializada em gestão vai.
Recentemente as empresas têm nos procurado para entender o que está acontecendo e os resultados costumam ser impressionantes aos olhos do empresário. Com um método próprio e análises profundas nós vamos te dizer o que está acontecendo de verdade. Ter uma visão de alguém de fora, que não está habituado ao dia a dia da empresa faz toda a diferença por ser uma opinião imparcial sobre o negócio.
Caso você decida fazer por conta própria, aqui vai um resumo: organize todas as despesas mês a mês e compare com as receitas para tentar entender o que está pesando mais dentro do fluxo de caixa. Confira se o preço de venda está compatível com seus custos e calcule o ponto de equilíbrio do seu negócio. Veja com seu contador se sua empresa está enquadrada no melhor regime tributário. Compare compras de insumos e produtos com as vendas para entender se não há extravios e desperdícios descontrolados. Tente entender se o prazo de recebimento não está comprometendo sua reserva financeira ou impedindo que você tenha uma. Depois disso, comece a aprofundar suas análises para elencar qual é a prioridade nas ações a serem tomadas.
Quer saber como analisar custos fixos e variáveis? Leia este nosso outra artigo: https://roamagestao.com.br/blog/crise-analise-dos-custos-fixos-e-variaveis/