Você provavelmente está sendo bombardeado com a palavra PIX, o novo meio de pagamentos instantâneo criado pelo Banco Central do Brasil e que começa a funcionar dia 16 de novembro para todo mundo.
Ainda existem muitas dúvidas sobre a novidade e nesse post vamos dar a visão da Roama Gestão Financeira sobre o impacto do PIX para empresas.
Primeiramente queremos deixar claro que como ainda não podemos testar, esse conteúdo foi criado com base nas informações que estão disponíveis a todos, juntamente com a nossa opinião de como as empresas serão afetadas.
Basicamente o PIX é uma forma nova de fazer transferência de uma conta para outra, de forma instantânea onde será informada uma chave ou disponibilizado um QR code ou Link. Essa chave pode ser por exemplo o CPF/CNPJ, número de telefone ou e-mail. Ou seja, em vez de ter que informar nº da conta, agência e o banco, será informado apenas essa chave e o dinheiro cairá instantaneamente, independente da hora que for feito.
Agora pensando pelo lado da empresa!
Pagando contas:
Bom, se você realiza muitos TEDs, DOCs e pagamentos por boleto, grande parte deles será substituído pelo PIX. O que isso muda em termos práticos? No máximo você vai apertar botões diferentes ou ter um pouco menos de trabalho clicando em um link. Ninguém vai lucrar mais ou menos por conta disso.
Recebendo dinheiro:
1 – Sua empresa recebe por meio de transferência e boleto? Geralmente empresas que prestam serviços recebem dessa forma, então em vez de informar os dados bancários, será necessário informar a chave do PIX ou disponibilizar o QR Code ou Link. Fica mais prático, mas não é nada muito diferente do que PicPay e PagSeguro já faziam
2 – Sua empresa não recebe por meio de transferência e boleto? Aqui é que pode haver uma mudança maior.
Imagine uma loja de roupas que recebe 90% do dinheiro por cartão e o restante por dinheiro vivo. Essas empresas já não recebiam por meio de transferência e bem provavelmente, na minha opinião, continuarão assim.
O principal motivo é a forma de conferência. O caixa da loja não tem acesso à conta bancária, portanto, não saberá se alguém fez o pagamento por PIX ou não, evitando algum tipo de calote.
Isso será resolvido com soluções criadas por sistemas e bancos que possam confirmar o pagamento por meio de um QR Code disponível no caixa. Já existe tecnologia parecida, mas pouco utilizada.
O ponto é: quem paga por cartão de crédito quer juntar milhas e quem paga em espécie até hoje vai permanecer pagando em espécie (torça para que esse dinheiro tenha sido armazenado apenas na carteira e não em outros tipos de cofrinhos e fundos não muito higiênicos)
Cobrança
Uma das maiores expectativas é a realização de transferências sem a cobrança de taxas. Infelizmente, as empresas poderão ser cobradas ao efetuar um pagamento por meio do PIX. Isso vai depender do banco que sua empresa utiliza, então fique de olho. Pessoas físicas e MEIs serão isentos.
Resumindo
Vejo muita empolgação sobre essa novidade, mas acredito que não fará muita diferença nas empresas, principalmente nesse começo. Acho que devemos ter calma. Será uma fase de adaptação das pessoas e seu negócio não vai se tornar um sucesso ou quebrar por causa dele. Vamos testando a novidade e adaptando nosso dia a dia aos poucos. Não há nenhuma razão para correria nem ansiedade.
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Também fizemos um post sobre o pagamento via Whatsapp. Confira AQUI!
